Justiça suspende julgamento de ex-policial penal acusado de matar tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu

  • 27/04/2024
(Foto: Reprodução)
Julgamento estava marcado para começar na quinta-feira (2). Decisão acata pedido da defesa de Jorge Guaranho. Marcelo Arruda comemorava aniversário em festa de tema PT, quando foi baleado pelo ex-policial – na época simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro. Vídeo mostra momento em que petista é morto em Foz do Iguaçu A Justiça suspendeu na sexta-feira (26) o julgamento do ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar o guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. O julgamento estava marcado para começar na quinta-feira (2), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ainda não há uma nova data prevista para o júri. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O crime foi na noite de 9 de julho de 2022. Marcelo comemorava o aniversário de 50 anos em uma festa com o tema PT, quando foi baleado pelo ex-policial – na época simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão da Justiça acata um pedido da defesa de Guaranho, que alegou que o julgamento deveria ser transferido da Comarca de Foz do Iguaçu por conta da repercussão que o crime teve na cidade, e da influência da vítima e pessoas ligadas a ele. De acordo com a decisão, assinada pelo desembargador substituto Sergio Luiz Patitucci, isso poderia influenciar a decisão dos jurados. "Ressalte-se que a vítima era guarda municipal e diretor do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Foz do Iguaçu, sua companheira possui um cargo em Itaipu Binacional, e o corpo de jurados é composto por sete funcionários de Itaipu e 21 funcionários municipais de Foz do Iguaçu, o que pode influenciar na decisão dos jurados", afirma o documento. O pedido de liminar foi concedido com o objetivo de analisar melhor o pedido e decidir em qual comarca e data o julgamento será realizado. Marcelo Arruda (esq.) foi assassinado por Jorge Guaranho (dir.) Reprodução LEIA TAMBÉM: 'Não basta só ser bonita': Barbie do Paraná representa Brasil no Miss Teen Universe Luto: Menina de 10 anos baleada na cabeça tem morte cerebral decretada Investigação: Polícia abre inquérito para apurar morte de aluno de 11 anos em escola de Guaratuba Juiz diz que não há motivos para a mudança Julgamento de Jorge Guaranho é suspenso pela justiça O juiz substituto Hugo Michelini Júnior respondeu ao desembargador, afirmando que não há motivos para a mudança de comarca. No documento, Michelini Júnior defende que apesar de a companheira da vítima trabalhar na Itaipu Binacional, as atividades dela não interferem na opinião e decisão dos jurados. "A Defesa alega que 7 jurados são funcionários da Itaipu Binacional. Não obstante, infere-se que se trata de empresa com grande número de funcionários, sendo que o ingresso na referida empresa ocorre por meio de processo seletivo, semelhante ao concurso público, de modo que não há plausibilidade nas alegações de que o partido político do Presidente da Itaipu Binacional influencie nas decisões e opiniões dos funcionários", afirmou o juiz. Além disso, reforça que a vítima e o réu, assim como familiares, serem conhecidos na comarca não demonstra a existência de imparcialidade da sociedade para o julgamento e nem justifica a mudança. Relembre: Entenda ordem dos acontecimentos no dia do assassinato de petista em festa de aniversário, segundo a polícia Adiamentos Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil perigo comum e está preso. Inicialmente o júri que analisaria o caso estava marcado para 7 de dezembro de 2023. Depois, foi remarcado para o dia 4 de abril de 2024. Porém, foi suspenso depois que a defesa do ex-policial penal não ter pedidos aceitos pelo juiz e abandonar o plenário. Como foi o crime? O policial penal Jorge Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado. Ele assassinou a tiros Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, durante festa de aniversário Reprodução Segundo a polícia, em 9 de julho de 2022, Jorge Guaranho invadiu a festa de aniversário de Marcelo Arruda e os dois discutiram. Cerca de 10 minutos depois, o policial penal voltou ao local e, armado, disparou contra Marcelo, que revidou usando a arma que portava. O guarda municipal foi socorrido, mas morreu na madrugada seguinte. Marcelo deixou quatro filhos. Na época do crime, um deles era um bebê com pouco mais de 40 dias. O infográfico abaixo mostra a ordem dos acontecimentos do crime, segundo a Polícia Civil: Entenda ordem dos acontecimentos no dia do assassinato do petista baleado em festa de aniversário, segundo a polícia Arte/g1 VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região no g1 Oeste e Sudoeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2024/04/27/justica-suspende-julgamento-de-jorge-guaranho.ghtml


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