Polícia abre inquérito para apurar morte de suspeito de cortar corda que segurava trabalhador durante limpeza de prédio

  • 03/05/2024
(Foto: Reprodução)
Polícia Penal disse na época que morte de Raul Pelegrin foi em hospital da Região Metropolitana de Curitiba. Investigação foi aberta após pedido judicial da família dele. Polícia investiga morte de suspeito de cortar corda que segurava trabalhador A Polícia Civil do Paraná (PCPR) abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Raul Ferreira Pelegrin, suspeito de cortar a corda que segurava um funcionário que limpava a fachada de um prédio em Curitiba. A investigação foi aberta após pedido judicial da família de Pelegrin. Ele foi preso em flagrante após o episódio registrado no dia 14 de março e, segundo a Polícia Penal, morreu no dia 5 de abril no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O delegado Thiago Andrade explica que o objetivo é esclarecer o que aconteceu antes da morte de Pelegrin. Segundo a polícia, deve ser apurado se houve algum tipo de ofensa à integridade física do suspeito e se houve participação de alguém "no sentido de uma morte criminosa". "Vamos analisar todas as circunstâncias. Vou requisitar todos os prontuários médicos, as câmeras do local de custódia, ouvir todas as pessoas responsáveis pela custódia dele e verificar se houve responsabilização penal de algum agente público ou de algum detento", explica. O advogado Adriano Bretas, que representa a família de Pelegrin, disse estar vigilante acompanhando o inquérito para que haja a devida responsabilização. "A defesa espera que não haja qualquer tipo de corporativismo na responsabilização de quem de direito que deve responder por essa morte", disse. Leia também: Nota Paraná muda regras, diminui sorteios de R$ 1 milhão e aumenta premiações menores Deltan Dallagnol desiste de pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba UFPR abre concurso com 54 vagas para várias cidades do Paraná; veja como se inscrever Polícia diz que preso morreu de pneumonia Raul Ferreira Pelegrin, morador da cobertura, cortou a corda que sustentava trabalhador Reprodução/RPC Em nota divulgada no dia da morte, a Polícia Penal do Paraná informou que Pelegrin, que estava custodiado desde 27 de março na Casa de Custódia de Piraquara, foi internado no dia 4 de abril com dificuldades respiratórias. "Na data de hoje (05/04), por volta das 01h30min a unidade penal foi informada que ele morreu no hospital após passar por tratamento médico, tendo como causa pneumonia", comunicou. No dia da confirmação da morte, a defesa disse ao g1 que Pelegrin enfrentava problemas de dependência química há alguns anos. Os advogados tentaram a liberdade provisória para que ele fosse internado em uma clínica particular, o que foi negado pela Justiça. Leia também: Trava-quedas: entenda dispositivo que impediu trabalhador de despencar do 6º andar após morador cortar corda que o segurava Investigação: Trabalhador estava a 18 metros de altura quando teve corda cortada por morador da cobertura, diz polícia Entenda o caso Pelegrin havia sido preso em flagrante após cortar, com uma faca, a corda que segurava um trabalhador que fazia a limpeza no 6º andar do prédio onde ele morava. Conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a vítima só não despencou por conta de um dispositivo de segurança que impediu a queda. O caso aconteceu em 14 de março no bairro Água Verde, mas só foi divulgado no dia 24 pelo MP, que denunciou o homem por homicídio tentado. A polícia foi acionada após o corte da corda. Os policiais tiveram que arrombar a porta de um dos quartos do apartamento, onde Pelegrin foi encontrado e reconhecido pelo trabalhador. Conforme o Ministério Público, os agentes encontraram a faca usada no crime e um pedaço da corta cortada na sacada do apartamento de Pelegrin. Ao ser interrogado, ele ficou em silêncio e disse "não saber os motivos de ter sido conduzido à delegacia". Na denúncia à Justiça, o MP considerou duas qualificadoras: recurso que dificultou a defesa da vítima e uso de meio insidioso – ou seja, o crime foi cometido sem que a vítima percebesse. Trabalhador estava a 18 metros de altura Trabalhador estava a 18 metros de altura quando teve corda cortada por morador da cobertura Artes/RPC O trabalhador que fazia a limpeza estava a 18 metros de altura quando a corda que sustentava ele foi cortada por Pelegrin, segundo a Polícia Civil. O dispositivo que o segurava é chamado de trava-quedas dentro da área de segurança do trabalho. Segundo Carlos Eduardo Lunelli, engenheiro de segurança do trabalho e professor na PUC-PR, quando um profissional trabalha em uma fachada de prédio, por exemplo, ele é sustentado por cordas que são presas no topo do edifício. "O trava-quedas é um dispositivo que trava no momento em que você tem um deslocamento vertical rápido. Então em uma situação de queda, esse dispositivo trava", explica Lunelli. De acordo com o engenheiro, há também um cordão, geralmente de aço, chamado de "linha de vida", que vai desde o topo do prédio até a base dele. Nesse cabo é fixado o equipamento "trava-quedas", que fica preso ao cinturão de segurança usado pelo profissional. Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Paraná.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2024/05/03/empresario-suspeito-de-cortar-corda-que-segurava-trabalhador-durante-limpeza-em-predio-de-curitiba-e-encontrado-morto-na-prisao-diz-defesa.ghtml


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